Devido às especificidades legislativas de cada país, a formação de empresas na América Latina é um processo complexo que exige preparação cuidadosa
Para empresários estrangeiros, a região oferece excelentes oportunidades de expansão, como:
Compreender as particularidades da constituição de empresas na América Latina é essencial para investidores que desejam acessar um mercado em rápido crescimento. Para ter sucesso na região, os empreendedores devem se familiarizar com o marco legal, os requisitos fiscais locais, as condições e os prazos de registro de novas empresas. Os especialistas da Latam podem auxiliar na criação do negócio, garantindo o cumprimento de todas as normas trabalhistas e financeiras para o desenvolvimento das atividades comerciais.
Devido às especificidades legislativas de cada país, a formação de empresas na América Latina é um processo complexo que exige preparação cuidadosa
Para empresários estrangeiros, a região oferece excelentes oportunidades de expansão, como:
Acesso a um mercado dinâmico
A América Latina é uma região em rápido crescimento com uma base populacional de 660 milhões de habitantes. Startups de tecnologia, fintech e e-commerce preferem registrar empresas no México, Brasil e Argentina. Atualmente, 50 empresas da região atingiram o status de “unicórnio”. O Google anunciou um investimento de US$ 1,2 bilhão no ecossistema de startups latino-americano. Grandes investidores como Softbank e Tiger Global também estão ativos na região.
Mão de obra qualificada e custo competitivo
Muitas empresas de tecnologia dos EUA já aproveitam o talento latino-americano, que possui custos mais baixos que nos EUA. Além disso, 10 países da região estão entre os 50 melhores no domínio do inglês, facilitando os negócios internacionais.
Proteção de direitos de propriedade intelectual
Onze países latino-americanos estão no ranking do GIPC da Câmara de Comércio dos EUA, favorecendo investimentos e o registro de mais de 23 mil startups na região.
Simplificação regulatória
O Equador foi pioneiro na implementação da Sociedade por Ações Simplificada (SAS), que permite a constituição rápida sem exigência de capital mínimo, facilitando a criação de PMEs.
Os empresários têm várias opções para a criação de empresas na América Latina, entre elas:
Sociedade de Responsabilidade Limitada (SRL)
A responsabilidade dos sócios é proporcional ao capital investido. Em geral, pode ter de 1 a 50 sócios.
Sociedade Anônima (SA)
Indicada para empresas de grande porte e expansão internacional. No México, são comuns as SA de CV (Corporação com Capital Variável) e SRL de CV.
Sociedade por Ações Simplificada (SAS)
Ideal para PMEs. Pode ser aberta por um único sócio, sem capital mínimo. Popular no Equador, Uruguai e Colômbia.
Filial de empresa estrangeira (EP)
Adequada para grandes corporações que desejam expandir sem criar uma nova entidade legal.
Cada país tem o seu próprio quadro jurídico e sistema fiscal. Os requisitos gerais para a criação de uma empresa na América Latina incluem:
Em alguns casos, para certas atividades, volume de negócios ou forma registrada de organização, uma auditoria externa pode ser necessária. Na Colômbia, um auditor certificado deve avaliar as atividades da empresa.
O processo de abertura de um negócio na América Latina pode levar até quatro meses. As etapas incluem:
Etapa 1
Seleção da forma jurídica da organização.
Dependendo dos seus objetivos comerciais futuros, governança corporativa, abordagem e jurisdição, vale a pena se familiarizar com as leis locais e os sistemas tributários com mais detalhes para escolher a melhor forma de negócio. Por exemplo, no Brasil, a opção mais comum é registrar uma LLC.
Etapa 2
Preparação dos documentos de constituição.
Os estatutos especificam o nome completo, detalhes dos fundadores, capital inicial e os direitos e obrigações dos diretores/representantes da empresa.
Etapa 3
Envio de documentos ao cartório.
O registro geralmente é feito na Câmara de Comércio ou no Ministério, Agência ou Serviço Fiscal competente. As leis locais podem limitar o número de acionistas, exigir a declaração de participações acionárias ao Banco Central ou exigir o contato com a autoridade de licenciamento relevante para obter licenças adicionais.
Etapa 4
Obtenha um número de identificação fiscal.
Para ser identificada pelas autoridades fiscais, uma empresa deve obter um NIT (Número de Identificação Tributária) ou um RUT (Registro Único Tributário). É importante saber que em alguns países esses dois conceitos não são idênticos. Em algumas regiões, é necessária uma declaração oficial no jornal local para constituir a empresa.
Etapa 5
Conta bancária.
Abrir uma conta corporativa pode levar até um mês. Junto com os documentos de fundação, você deve enviar os dados da pessoa que terá direito a fazer pagamentos e administrar a conta.
Para realizar atividades empresariais em qualquer caso, é necessário constituir uma empresa na América Latina. No entanto, diferentes jurisdições impõem diferentes taxas de impostos locais e taxas governamentais, o que pode afetar significativamente a receita e as despesas gerais no futuro.
Também é importante considerar acordos assinados entre países sobre a troca de informações fiscais, incentivos para certos tipos de atividades e os custos associados à obtenção de licenças adicionais.
Por exemplo, na Comunidade de Dominica, as Corporações Comerciais Internacionais (IBCs) estão isentas de impostos por 20 anos; no Panamá não há controles cambiais; e no Uruguai, empresas com investimento de US$ 1,6 milhão em determinados setores ficam isentas de imposto de renda por 10 anos.
Entre os países com uma baixa taxa de imposto corporativo de 25% estão Chile, Uruguai, Panamá e Equador, enquanto o Paraguai oferece uma taxa de 10%.
Na Argentina, as principais taxas de impostos incluem:
Não residentes pagam impostos apenas sobre a renda obtida dentro do país.
No Brasil, existe um dos sistemas tributários mais complexos (mais de 18 impostos corporativos):
A Colômbia também estabeleceu que os não residentes devem pagar impostos apenas sobre a renda gerada no país, além de:
O México mantém relações comerciais estreitas com os EUA, por isso as empresas do setor comercial recebem inúmeros benefícios fiscais e devem pagar:
Ao abrir uma empresa na América Latina, os custos financeiros variam e podem incluir taxas governamentais adicionais, serviços notariais e tradução de documentos.
Nossa empresa será sua parceira de confiança ao registrar uma empresa na América Latina, definindo uma estrutura empresarial legalmente apropriada com base em seus objetivos comerciais e auxiliando na elaboração e arquivamento dos documentos necessários.
Começar um negócio na América Latina como estrangeiro envolve várias nuances, desde entender as especificidades de cada jurisdição até entender a abordagem tributária dos reguladores para não residentes, restrições ao número de acionistas ou emissão de ações e a existência de incentivos governamentais. Tudo isso pode ser esclarecido em uma consulta com especialistas da Latam.
Qual é o tipo de negócio mais flexível para começar na América Latina?
A maioria dos empreendedores que buscam uma entrada rápida no mercado com custos e requisitos regulatórios mínimos opta por registrar uma Sociedade Anônima Simplificada (SAS). No entanto, a escolha final depende do país e do tamanho do negócio.
Um estrangeiro pode abrir um negócio na América Latina?
Sim, a legislação dos países desta região não impõe restrições quanto ao local de residência do proprietário.
Quanto tempo leva para abrir um negócio na América Latina?
Depende do país. No Panamá, o processo de registro pode levar duas semanas, enquanto em outros países pode levar até quatro meses.
Qual é o país mais vantajoso para empreendedores?
Depende do setor da empresa.
O que é necessário para abrir uma empresa?
Uma consulta jurídica é o primeiro passo para definir os objetivos da empresa e sua melhor localização na região.
O nosso escritório é constituído por advogados altamente qualificados.
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